Post integrante do blogue "Luz de Luma, yes, party!"

Complemento da postagem: 4º BookCrossing Blogueiro.

Antes de sair de casa, despedindo-se da estante...

Para sair de casa, o menino precisa estar documentado

Enfim, um lugar tranquilo
Esperando que minha suposta tutora saia logo da praia

Tchau, Luma!! Fique em paz com Emma

Flaubert vale a pena reler várias e várias vezes para nos tirar do "planisfério astral". Um "antídoto" contra a mediocridade.

“Eu conheci suas dores, pobres almas obscuras, úmidas de melancolia guardada, como estes pátios fundos das casas de província, cujos muros estão cheios de musgo”. Flaubert em carta para Louise Colet (1852), em referência as dores femininas.

A primeira vez que li Madame Bovary detestei Emma. Depois relendo o livro - cinco ou seis vezes - com o favorecimento do meu amadurecimento, consegui compreender quem era Emma Bovary. Sua ruína, sua autodestruição, suas carências profundas... Flaubert nos entrega um personagem de forma completa que quase podemos senti-la, de tão real.

"O desejo é sempre triste. Apenas quem não o conhece o julga redentor. O ciclo do desejo é um círculo infinito cuja esfera está em toda parte e o centro em parte alguma. Este movimento descreve o sem-fim do inferno humano" (Felipe Pondé)